quinta-feira, outubro 14, 2004

Eternidade. Hoje.

Presos por cordas antigas
amarrados em palavras sufocadas
tristes em tempos que não eram de esperança
cativos de dias tão iguais em que a alma doía...

Eterno é agora o sorriso
fugaz e tão efémero
dos dias que se fazem de sol, ao som da chuva de um saxofone
quentes e doces...

Não há cedo nem tarde...
há o dia em que somos apenas
as nossas memórias
há a eternidade de sermos
os guardiões das memórias dos outros...
até que possamos passar o testemunho...

E os outros serão a nossa eternidade.