Eternidade. Hoje.
Presos por cordas antigas
amarrados em palavras sufocadas
tristes em tempos que não eram de esperança
cativos de dias tão iguais em que a alma doía...
Eterno é agora o sorriso
fugaz e tão efémero
dos dias que se fazem de sol, ao som da chuva de um saxofone
quentes e doces...
Não há cedo nem tarde...
há o dia em que somos apenas
as nossas memórias
há a eternidade de sermos
os guardiões das memórias dos outros...
até que possamos passar o testemunho...
E os outros serão a nossa eternidade.
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